Usuário [perguntando ao Estagiário]: O que um QA faz?
Estagiário: Testes, eu acho.
Usuário: E o que eles testam?
Estagiário: A paciência dos programadores.

Suporte [conversando com o Alex]: Uma vez o chefe chamou um monge budista para nos ensinar a manter a serenidade durante o atendimento aos usuários.
Suporte: Mas durante a palestra faltou luz e o monge decidiu nos mostrar, na prática, como explicar aos usuários, sem perder a calma, que nós do TI não poderíamos fazer nada com relação a esse problema porque não trabalhávamos na companhia de energia elétrica.
Suporte: Mas não deu certo. Houve a maior confusão e até a polícia precisou ser chamada.
Suporte: O monge foi preso por tentativa de assassinato.

Alex [diante da porta do banheiro]: Ei, Suporte! Você tá bem, cara?
Alex: Faz um tempão que você tá ai dentro! O teu ramal não para de tocar e os chamados estão acumulando.
Alex: Qual o problema? Acabou o papel?
Voz do Suporte [vindo de dentro do “WC”]: Acabou a paciência.

Chefe [para o Suporte]: Abrimos vaga para suporte técnico.
Chefe: Procuramos alguém que seja atencioso, paciente e amável com os usuários.
Chefe: O que pelo menos finja ser tudo isso de forma convincente.
Suporte [digitando a publicação da vaga de emprego]: Precisa-se de suporte que tenha ganho o prêmio Nobel da Paz ou o Oscar de melhor ator.

Chefe [para o Suporte]: Estamos com vaga aberta para suporte técnico.
Suporte [escrevendo a publicação da vaga]: Precisa-se de profissional com santa paciência.
Chefe: O salário é mil e duzentos reais.
Suporte [continuando a escrever]: Que tenha desapego às coisas materiais.
Chefe: A propósito, o Baidu apareceu do nada aqui no meu computador. Remova-o pra mim.
Suporte [continuando]: É requisito básico ter, no mínimo, um milagre comprovado pelo Vaticano.

Suporte [conversando com o Alex]: Trate os usuários como se fossem crianças.
Suporte [mexendo debaixo da mesa]: Seja paciente, atencioso, compreensivo…
[flagra de conector USB de mouse deformado por ter sido forçado em entrada HDMI]
Suporte: E nunca deixe-os mexer nas coisas sem supervisão.