Suporte [falando com o Programador]: A chefia convidou um programador de 6 anos de idade para passar alguns dias aqui, no departamento de desenvolvimento.
Programador [irritado]: Era só o que me faltava! Ter um pirralho aqui!
Programador [para o Suporte que está indo embora]: Avisa a esse moleque pra ficar longe dos meus códigos.
Programador: E nada de mexer nas minhas cartinhas Pokémon!
Colega [ao telefone]: Alô, é da polícia federal? Quero denunciar o hacker que atacou o STJ! O criminoso está na sala onde eu trabalho.
[Colega observa o Estagiário que está ali próximo]
Estagiário [mexendo no celular]: Hora de ouvir a minha playlist de sofrência no último volume.
Colega [de volta à ligação com a PF]: E ele está armado!
Colega [ao telefone]: Alô, é da polícia federal? Eu sei quem foi o hacker responsável pelo ataque ao STJ.
Colega [informando as características físicas do Estagiário que não está muito distante]: Ele é magrelo, tem cabelos curtos espetados e usa óculos.
Colega: [continuando ao telefone]: Cuidado que esse criminoso é muito astuto e perigoso.
Colega: Não deixe ele tentar se explicar. Chegue logo mandando um spray de pimenta na cara do meliante.
[Camiseta do Estagiário: “.stj888”]
Tirinha sobre o ataque ao STJ e inspirada pelo Garoto Linha Dura, personagem de Sérgio Porto.
[Suporte dando uma olhada nas mensagens postadas no grupo do Vida de Suporte no WhatsApp]
[Suporte se espanta com algo!]
[Mensagem do Guilherme Freitas: “Quando eu comecei a ler as tirinhas ainda criança…”]
[Zoom: “a ler as tirinhas ainda criança…”]
[Zoom: “ainda criança…”]
Velhinho [fala com o Suporte]: Ei! Você e eu não estagiamos juntos no CPD da fábrica da Crush?
Golpe no grupo do Vida de Suporte no WhatsApp! Golpe na minha autoestima.
O acesso ao nosso grupo no zap é uma das recompensas do Clube de Apoiadores do Vida de Suporte. Lá no grupo são publicadas tirinhas exclusivas e rolam bate-papos, trocas de ideias e zoações com os usuários e estagiários, claro.
Ao apoiar a página com valores a partir de R$ 5,00 por mês você tem ingresso ao nosso hospício, quero dizer, grupinho e de quebra ainda prestigia e dá uma grande moral e reconhecimento ao meu trabalho.
E como batemos há meta há um tempinho, são realizados sorteios mensais de canecas entre os integrantes do grupo.
Chefe: Como foi a viagem para implantação do sistema? Você parece nervoso.
Suporte [tremendo]: No meio do caminho do voo de volta houve uma despressurização de cabine e as máscaras de oxigênio caíram sobre nossas cabeças.
Suporte: Aí voltamos para o aeroporto de onde tínhamos decolado para trocar de avião.
Suporte: E de calças.
Colega [falando com o Técnico de Campo]: Vocês, técnicos de campo, são privilegiados.
Colega: Não ficam o dia todo enfurnados nesse escritório sentados por horas a fio diante de um computador.
Colega [olhando para trás]: Olha lá o Pacheco como está em forma!
[Aparece o esqueleto chamuscado do Pacheco]
Técnico de Campo [responde zangado]: Ele foi atingido por um raio!
Suporte [para o Técnico de Campo]: Você tem sorte de trabalhar como técnico de campo.
Suporte: Não tem que aguentar os comentários venenosos dos usuários.
[Foto de cobra camuflada entre vários cabos e fios em um poste]
Técnico de Campo [irritado]: Cala a boca!
Alex [ao telefone com Suporte]: Tenho me sentido muito solitário.
Suporte: Esses dias eu estava justamente conversando com o Wilson sobre como o isolamento social pode mexer com as pessoas.
Alex: Quem é Wilson?
[Foto de bonequinho feito com cabos de rede e energia, com nome “Wilson” colado no “rosto” e com as “pernas” fixadas em cima de notebook]
