Paulo Francis “Puta que pariu”
Também fico assim quando o telefone toca aqui no escritório.
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Tirinha publicada na edição n.18 da Revista Espírito Livre.
Clique aqui se você não sabe o quê é “Ubuntu”.
Clique aqui se você não sabe o quê é “Sistema Operacional”.
Clique aqui se você não sabe o quê é “Windows”.
Se você não sabe de nada disso e nem de nada mais, não se preocupe. O Tiririca também não sabe e olha só onde foi parar…
O livro narra em 1ª pessoa a trajetória Paulo Honório na sua gananciosa, desumana e violenta busca em se tornar um poderoso latinfundiário.
Quem já viu o filme Sangue Negro (There Will Be Blood, 2007) pode achar semelhanças com a obra de Graciliano Ramos, frequentemente considerada uma das maiores da nossa literatura.
Abaixo reproduzo alguns dos trechos mais emocionantes do livro:
Cinqüenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se uma pessoa a vida inteira sem saber para quê! Comer e dormir como um porco! Como um porco! Levantar-se cedo todas as manhãs e sair correndo, procurando comida! E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que estupidez! Que porcaria! Não é bom vir o Diabo e levar tudo? Sol, chuva, noites de insônia, cálculos, combinações, violências, perigos e nem sequer me resta a ilusão de ter realizado obra proveitosa.(…)
As criancinhas, nos casebres úmidos e frios, inchariam roídas pela verminose. E Madalena não estaria aqui para mandar-lhes remédio e leite. Os homens e as mulheres seriam animais tristes.
Bichos. As criaturas que me serviram durante anos eram bichos. Havia bichos domésticos, como o Padilha, bichos do mato, como Casimiro Lopes, e muitos bichos para o serviço do campo, bois mansos. Os currais que se escoram uns aos outros, lá embaixo, tinham lâmpadas elétricas. E os bezerrinhos mais taludos soletravam a cartilha e aprendiam de cor os mandamentos da lei de Deus.
Bichos. Alguns mudaram de espécie e estão no Exército, volvendo à esquerda, volvendo à direita, fazendo sentinela. Outros buscaram pastos diferentes.
Mais sobre o livro São Bernardo no Wikipedia.
Nessa edição contribuí com uma tirinha baseada numa história real enviada por Mr. Moura na comunidade do Suporte no Orkut.
Arthur Penn, diretor dos filmes como “Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas” (1967) morreu nesta terça-feira à noite, um dia após ter completado 88 anos, informou hoje o diário “The New York Times”.
Evan Bell, amigo pessoal do cineasta durante 25 anos, disse que o cineasta ficou doente por quase um ano, mas não deu mais detalhes sobre a morte. Penn foi três vezes indicado ao Oscar de Melhor Diretor por “O Milagre de Anne Sullivan” (1962), “Bonnie & Clyde: Uma Rajada de Balas” (1967) e “Deixem-nos Viver” (1969).
“Bonnie & Clyde” (considerado por Scorsese um dos seus filmes preferidos) é uma obra-prima revolucionária. Seu final antológico e extremamente violento inspirou, entre outras coisas, a cena da morte de Sonny Corleone em “O Poderoso Chefão”.
Trailler de Bonnie & Clyde