Tirinha publicada na edição nº 30 da revista Espírito Livre sobre Certificação em TI.
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Demorou mas taí o resultado da enquete. A quantidade de votos me surpreendeu e foi muito legal ver os debates nos comentários do post e da própria enquete:
A grande maioria é a Favor da regulamentação. Mas é importante salientar que muitos pontos levantados pelo pessoal que é contra são extremamente relevantes e devem ser analisados com atenção.
Há mais de 30 anos tramitam no Congresso Nacional, diversos projetos visando à regulamentação das profissões de TI, mas apesar do grande volume de projetos, não existe ainda um consenso, muitos são contras e muitos outros são a favor.
O site Vida de Suporte fez a seguinte enquete: Você é a favor da regulamentação das profissões de TI? E mais de 80% dos votos mostram que as pessoas são favoráveis a regulamentação da profissão.
Vejamos alguns pontos que devem ser debatidos:
A SBC (Sociedade Brasileira de Computação) posiciona-se CONTRA o estabelecimento de uma reserva de mercado de trabalho, geralmente instituída pela criação de um conselho de profissão em moldes tradicionais (como CRM, CRC, CREA), pois pode levar a uma indevida valorização da posse de um diploma em detrimento da posse do conhecimento, pois muitos dos profissionais de TI não têm curso superior na área (análise de sistemas, ciência da computação, processamento de dados ou engenharia de software) e com isso não teriam méritos para estar na função. Clique aqui para continuar lendo…
O texto acima é de autoria do parceiro Leandro do Mundo Conectado.
Outros textos interessantes sobre o assunto podem ser vistos Aqui, Aqui, Aqui e Aqui.
Trecho do artigo de João Claudio de Oliveira Gonçalves publicado no iMasters:
(…)
Quando saber vale mais que a teoria
Por fim, o que para muitos seria o primeiro item, eu cito o conhecimento técnico de TI. Coloquei esse item como último por entender que os tópicos anteriores servem de apoio para tal e também acho o item mais extenso de discursar. Já li alguns artigos discutindo o que é mais vantajoso: cursar uma faculdade na área ou se certificar em alguma tecnologia. Acredito que a melhor resposta para essa questão é apenas: o importante é saber.
As duas vantagens servem como comprovantes de que você sabe ambos e que estes são igualmente importantes para aumentar o seu networking – o que vai facilitar muito a conquista de uma posição no mercado. Porém, eu creio que vantagens assim pouco adiantam se você simplesmente passa por elas sem que realmente tenha aprendido algo.
A minha crítica maior fica para a maioria das Instituições de Ensino Superior, pelo menos as do Rio de Janeiro, onde tenho baseado minhas entrevistas. Observo uma preparação de forma inadequada do setor acadêmico para o mercado de trabalho. Já entrevistei pessoas graduadas em Redes de Computadores que conheciam o modelo ISO/OSI a fundo, mas nunca tinham logado em um roteador ou switch, e muito menos sabiam me explicar qual a relação entre o modelo e a escolha por usar um switch L2 ou de multicamadas.
Aos profissionais certificados, minha crítica é que alguns simplesmente decoram o conteúdo e não sabem aplicá-lo na prática. Por exemplo, já trabalhei com um profissional certificado em Exchange que não conseguiu resolver o problema por desconhecer que o apontamento MX no DNS é quem define quem irá receber o e-mail – e o problema era justamente esse.
O apontamento fora feito para um IP que estava abaixo de um nó do Load Balance, e esse quando chaveou recebeu outro IP e parou de receber e-mail. A solução era simplesmente apontar para o IP VIP de Load Balance que resolveria não só dessa vez como em erros futuros. A explicação pareceu complicada? Tentei ser o mais simples possível, pois minha ideia é ilustrar que falta hoje para o profissional buscar um algo mais.