A crescente informatização das mais diversas atividades transforma a tecnologia da informação – ou TI, no jargão profissional – em uma área cada vez mais relevante economicamente. A expansão levou à especialização e, atualmente, é possível encontrar várias subáreas de TI dedicadas a tarefas específicas – e que demandam profissionais com conhecimentos igualmente aprofundados. Confira a seguir as principais divisões do setor e os respectivos salários médios pagos a novatos e a profissionais que atingem o topo da carreira, segundo levantamento da Catho Online, site que reúne e tabula ofertas de empregos e currículos. Deve-se levar em conta que o valor dos vencimentos varia de acordo com o porte da empresa e sua localização geográfica – companhias do Sudeste costumam pagar mais.
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10- Suporte Técnico em Informática
Indispensável para qualquer empresa, principalmente para aquelas que não têm a tecnologia como foco de negócios. Os profissionais dessa área devem resolver problemas cotidianos de seus clientes internos, como consertar computadores e garantir acesso de todos aos sistemas de uma determinada empresa.
Salário médio para iniciante: 1.300 reais
Salário médio no topo da carreira: 17.000 reais
Trecho do artigo de João Claudio de Oliveira Gonçalves publicado no iMasters:
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Quando saber vale mais que a teoria
Por fim, o que para muitos seria o primeiro item, eu cito o conhecimento técnico de TI. Coloquei esse item como último por entender que os tópicos anteriores servem de apoio para tal e também acho o item mais extenso de discursar. Já li alguns artigos discutindo o que é mais vantajoso: cursar uma faculdade na área ou se certificar em alguma tecnologia. Acredito que a melhor resposta para essa questão é apenas: o importante é saber.
As duas vantagens servem como comprovantes de que você sabe ambos e que estes são igualmente importantes para aumentar o seu networking – o que vai facilitar muito a conquista de uma posição no mercado. Porém, eu creio que vantagens assim pouco adiantam se você simplesmente passa por elas sem que realmente tenha aprendido algo.
A minha crítica maior fica para a maioria das Instituições de Ensino Superior, pelo menos as do Rio de Janeiro, onde tenho baseado minhas entrevistas. Observo uma preparação de forma inadequada do setor acadêmico para o mercado de trabalho. Já entrevistei pessoas graduadas em Redes de Computadores que conheciam o modelo ISO/OSI a fundo, mas nunca tinham logado em um roteador ou switch, e muito menos sabiam me explicar qual a relação entre o modelo e a escolha por usar um switch L2 ou de multicamadas.
Aos profissionais certificados, minha crítica é que alguns simplesmente decoram o conteúdo e não sabem aplicá-lo na prática. Por exemplo, já trabalhei com um profissional certificado em Exchange que não conseguiu resolver o problema por desconhecer que o apontamento MX no DNS é quem define quem irá receber o e-mail – e o problema era justamente esse.
O apontamento fora feito para um IP que estava abaixo de um nó do Load Balance, e esse quando chaveou recebeu outro IP e parou de receber e-mail. A solução era simplesmente apontar para o IP VIP de Load Balance que resolveria não só dessa vez como em erros futuros. A explicação pareceu complicada? Tentei ser o mais simples possível, pois minha ideia é ilustrar que falta hoje para o profissional buscar um algo mais.
O Estado de São Paulo, a Veja, incluindo o blog do Reinaldo Azevedo, e a Exame noticiaram hoje que o Brasil “é recordista de notícias censuradas no Google”, que o “Google foi obrigado por autoridades brasileiras a tirar do ar 398 textos jornalísticos”. Os veículos apresentam como fato que “398 matérias” foram deletadas dos servidores Google por ordem das “autoridades”. Seria um fato escandaloso se fosse verdade, mas não é.
Por motivos que não compreendo, os grandes veículos de imprensa online não “linkam” suas fontes, não permitem que o leitor vá direto ao dado original para checar por si mesmo e interpretá-lo, para inclusive levar adiante novas abordagens, como é o costume entre blogueiros independentes. Porém, fazendo uma pesquisa rápida, um “fact-check” de rotina, facilmente se descobre que o “fato” noticiado pelos três veículos – e por mais de cinqüenta outros veículos que foram na onda dos três – não é verdadeiro…
Interessante artigo de Adriano Della Valentina de Oliveira no iMasters:
Nesses anos de experiência com suporte técnico, algumas reflexões se fazem necessárias para entender a dinâmica entre a apresentação de problemas e as propostas de soluções, tornando a tênue linha de compreensão e entendimento entre os usuários e o suporte mais humana.
A percepção de algumas situações apresentadas pelos usuários precisa ser traduzida para conduzir adequadamente a uma proposta de solução. Saber fazer uso de uma boa comunicação é determinante para que o problema seja apresentado, compreendido e efetivamente resolvido pelo suporte técnico.
Tive o prazer de ter uma tirinha minha utilizada nesse artigo muito massa de Mauro Pichiliani, publicada no portal iMasters. Esse texto tem dicas muito úteis para qualquer profissional, especialmente para os da área de TI.