Graças a Deus não foi nada de muito sério e os bandidos levaram “apenas” meu celular e carteira. Em contrapartida deixaram mais alguns fios de cabelos brancos de estresse na minha cabeça.
Mas dos males o menor 🙂
Ah e essa pérola do “mouse bivolt” foi inspirada por uma história real enviada pelo leitor Erick.
Descobri a existência desse filme no mesmo dia em que Kurosawa morreu. Passava um especial na televisão homenageando o mestre, quando fui arrebatado pelas cenas das batalhas. As poucas imagens mostradas nesse programa já tornaram RAN um dos meus filmes favoritos.
O caos e a violência originados da estupidez humana, são pintados na tela com uma maestria que eu, particularmente, nunca vi igual. Nesse filme os maiores vilões são também as maiores vítimas.
A cena final resume (de forma genial e incomparável) todo o filme em apenas uma imagem. Mais que isso, simboliza a humanidade perdida, abandonada, cruel e indefesa contra si mesma.