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ENQUETE: Regulamentação das profissões de TI

Publicado em 11/07/2011 em Enquetes

Muito tem se discutido acerca da regulamentação das profissões de TI e podem ser achados na net vários textos a favor e outros contra essa medida. Portanto gostaria da opinião de vocês amigos leitores:

58 Comentários

Jonathan disse:

Esses 14% que são contra com certeza são patrões! A época da escravidão acabou!

Airton Gomes disse:

Eu sou formado nos técnicos em Eletrônica, Automação e Controle e Química e vos digo:
CREA não serve para nada a não ser ferrar sua vida! Se vocês regulamentarem a área terão que pagar uma taxa anual ou mensal para um bando de vagabundos que não vão fazer nada por vocês a não ser colocar uma corda no seu pescoço… O únicos que se beneficiarão com isso são os corruptos assim como os que trabalham no CRM, CREA, CRQ, CRMV e todos os outros Concelhos Regionais… Perguntem para qualquer engenheiro, Quimico, Médico, Advogado ou qualquer um que tenha a profissão “regularizada”.

Nós de TI já temos as certificações, o que já é mais que suficiente para regulamentar a área.

cesar disse:

acho que falta um pouco de uniao da classe dos “computeiros”…afinal de contas todas as empresas dependem da ti mais parece q nem a classe nem as empresas (obvio) estao se importando para o fato… acho q a sbc deveria fazer alguma coisa a respeito, mas parecem temer algo misterioso….vai entender nosso pais!

Angelo disse:

E o que a regulamentação vai ajudar aos empregados?

Maycon disse:

Não acho que seja legal fazer isso…..pois ai, qualquer tonto que sabe desmontar uma máquina vai ser contatrado como técnico em informática, e muitos Analistas bons de verdade serão também contratados com o mesmo cargo só para a empresa poder pagar menos!

José disse:

Não é necessário ser “patrão” para se ser contra a regulamentação. Tem de se considerar que as profissões regulamentadas inviabilizam a esmagadora maioria das atividades mais flexíveis. Freelance, por exemplo. Da mesma forma, as profissões “criativas” (como desenvolvedores de WEB e sistemas) da área de TI iriam sofrer muito – digamos que no regulamento você tenha uma exigencia de k projetos por ano. Leis não diferenciam se você estará desenvolvendo um OS ou uma app para IPAD. Um desenvolvedor de web que fez o site de uma paróquia seria considerado da mesma forma que o que produziu o site de um banco, na meta fixada como atividades mínimas da profissão.
E, ainda mais, as profissões, ocupações e atividades dos postos de trabalho em TI mudam muito rápido – rápido demais para a legislação. Esta seria um anacronismo e um arraste inconcebível no desenvolvimento da área no Brasil.

Tiago disse:

Absurdo como tem gente votando a favor! vai destruir a área!

Tiago disse:

escravidão da onde Jonathan? nós que estaremos escravizados a diplomas sen valor nenhum e isso passar!

Profissional de TI disse:

A idéia seria ótima se as coisas funcionassem como gostariamos e o sindicato brigasse pelos direitos dos profissionais de TI de forma clara e justa, porém, infelizmente, sindicatos na maioria das vezes representam QUADRILHAS que só sugam os trabalhadores e vivem disso. Sou profissional de TI e não quero sindicato nenhum ditando as regras. Hoje em TI se vc estudar vc consegue ganhar mais, nao precisa sindicato pra ficar tumultuando.

Anderson (@peixedragao) disse:

Faço a mesma pergunta do Angelo, em que uma regulamentação iria garantir direitos além dos trabalhistas já previstos para qualquer profissão?

A regulamentação visa apenas criar um órgão que vai chupar o sangue dos profissionais com uma anuidade para q profissionais sem determinada formação não possam exercer a profissão, segregando-os.

Mas talvez eu esteja aqui defendendo o meu lado, trabalho como analista de sistemas a 15 anos sem formação na área. E assim como eu, conheço outros tantos. E, estou pra conhecer um formado que tenha conhecimento adequado ou melhor daqueles que tem formação em outras áreas.

Dai vem alguns comparar a TI com Medicina ou Engenharia, faça-me o favor!

Grandes hackers não tem formação em TI, muitos grandes softwares foram criados por pessoas sem formação. A TI está cada dia mais presente no cotidiano, desenvolver um software profissionalmente não pode ser direito de um grupo restrito por conta de um diploma. A não ser que por escolha do empregador, quando for o caso.

Bom, mas regulamentação pelo jeito virá. E muitos analistas de sistemas sem formação na área de TI serão prejudicados. E você irá querer criar um novo software e, mesmo sabendo fazê-lo, terá que pagar alguém para por o número da carteirinha dele como “Analista Responsável”… rss

Minha opinião.

Mark Gonçalves disse:

Acredito que antes de dizer se é a favor ou não devemos verifica qual o projeto de “regulamentação” que está rodando no senado, eu já fui a favor da regulamentação mas após ler o projeto me dei conta que é uma grande cagada o que estão querendo fazer, ao que me lembro é um projeto da década de 70 e sei que quer regulamentar que tudo é permitido, que não é necessário um diploma para exercer a profissão e também “regulamenta” que não poderá haver um órgão regulamentador.

Portanto, devemos analisar bem o que estamos apoiando.

Abraços.

Anderson (@peixedragao) disse:

@Edson Cunha Ótimo link. Perfeito o posicionamento da SBC. Acho que todos deveriam ler.

Celso disse:

@paulopaim é o senador que ta cuidando da regulamentação.

Sempre bom o pessoa interessado dar uma conversada com ele no twitter, mas logico sem ofender.

Ano passado era o Raimundo Colombo (atual governador de SC) e ele deu uma boa evoluida, queriam aumentar o horario de 40 pra 44 e tirar a clausula de quem faz esforço repetitivo trabalhar 5 horas diarias e ele vetou.

pagina do projeito: http://tinyurl.com/4r46fjy

Ariel Guareschi disse:

Do que a dianta… se a SBC é contra eles que deveriam ser os primeiros a apoiar…

Jonathan Wolff - Analista de Sistemas disse:

Acho que seria bom,com tanto que a “base salarial” seja boa e valorize bem a nossa área.
Claro que ajudaria alguns e prejudicaria muitos,porém quem tem competência de ser um bom profissional mesmo sem formação,também tem competência suficiente para se formar em determinado curso…
Mesmo que a regulamentação não seja efetivada agora,acredito que em pouco tempo será inevitável.

Tiago disse:

@Jonathan valorizar a área desvalorizando o bom profissional? nunca! Isso é desculpa pros que querem mamata.

Tiago disse:

@Jonathan Wolff
“porém quem tem competência de ser um bom profissional mesmo sem formação,também tem competência suficiente para se formar em determinado curso…”

ta bom, se vc descobrir como pagar pra todo mundo o curso, salário pelos horas perdidas, e indenização pelo tempo que poderia estar sendo investido na carreira real do proffisional, eu topo. quero ver da onde vc planeja sugar esse dinheiro.

sério, isso é totalmente retardado.

thiago disse:

Se a corrupção não fizesse parte do cotidiano da vida política, se as coisas realmente funcionassem e não ficassem somente no papel, seria mesmo uma boa.

Sou contra. Diploma, na minha opnião, não é vantagem. Enquanto reais vantagens não forem apresentadas vou continuar contra e apóio totalmente o posicionamento da SBC.

Por favor, leiam:
http://www.sbc.org.br/index.php?option=com_jdownloads&Itemid=195&task=view.download&catid=71&cid=45

FelipeVR disse:

Onde está o botão “DEPENDE” ?

Murilo disse:

Por favor, alguem pode me explicar o que é esta discussão? se poder, mande por e-mail: murilo_h_wippel@hotmail.com .

Mariana disse:

Pessoal, liberdade de expressão né 😉

Tiago disse:

Exatamente Mariana. Quem quer ser profissional de faz-de-conta que tente concurso público 😉

Tiago disse:

Acho incrível a distorção de valores. Uma faculdade, ou qualquer curso que seja tem a finalidade de facilitar o acesso e absorção do conhecimento, não segregar “quem pode” e “quem não pode” atravéz de um pedaço de papel. É absurdo isso.

Rafael disse:

Regulamentar a classe ajuda e muito, qualquer profissional tem sua função regulamentada, tem um teto mínimo para salário, hoje em dia pessoal formado com alta qualificação e competência se submete a salários baixos porque não tem regulamentação , e compete com uns morto de fome que fazem cursinho de programação e aceitam qualquer 1000 reais, e difícil prescrever um remédio? Não mas do o médico faz, e difícil assinar a contabilidade depois que o técnico faz? Não mas só o contabilista pode assinar, em computação não qualquer um faz qualquer coisa…

Anderson Farias (@peixedragao) disse:

@Tiago, cuidado com a generaliação. Ser servidor público exige competência para passar no concurso e posteriormente para exercer a tarefa.

Existem, como em todo lugar, bons e maus funcionários públicos. Mas os esforçados e competentes servidores, que são maioria, não podem ser colocados numa sacola de “profissional faz-de-conta”.

Rafael disse:

E muito fácil falar só um papel, mas então porque só um contabilista pode fazer e assinar? Porque só o advogado pode fazer papel de advogado? Não e fácil lei? Só ler e deu… Quem não sabe se auto receitar um medicamento básico? Pra que médico … Haham, arquiteto então pra que, vou fazer um puchadinho…

Anderson Farias (@peixedragao) disse:

@Mariana BOA! O debate é sadio e só acrescenta a todos, desde q sejam respeitadas todas as posições, com educação!

🙂

Anderson Farias (@peixedragao) disse:

@Rafael,

Profissões onde a sociedade ou o indivíduo pode ser colocado em risco em função de seu exercício deve ter a regulamentação, é o caso de médicos, engenheiros, arquitetos, advogados e contatores. Não vejo onde este é o caso para analistas de sistemas. Um bug ou projeto inadequado no minha aplicação para o iPhone não me parece um risco.

Mas digamos q eu esteja produzindo um software para avião ou usina nuclear — não se faz isso sem uma certificação CMMI nível 5 — é mais q apenas regulamentação do profissional.

No caso de um problema em um software o “analista responsável” será resposabilizado como seria um contador ou engenheiro ou médico? Seria esse o caso da regulamentação?

Fábio disse:

Minha opinião é sobre a obrigação da formação superior, para mim um belo absurdo.
A lei foi redigida por alguém que não é da área. Sem desmerecer as intenções de Eduardo Paes, mas o que ele entende de informática? Vejam o histórico dele, e depois reflitam no conteúdo do texto.
Sinceramente? O que vai mudar ao requerermos que alguém precise de diploma de nível superior para trabalhar na área?
Como sabemos, a universidade apenas nos ensina o básico do elementar. Quem não estudar e se especializar corre o risco de, de fato, crer e passar a depender desta lei.

Essa é minha opinião 🙂

Tiago disse:

@Anderson
Desculpa, não quis questionar a competencia ou não dos profissionais públicos. Só quis dizer que, já tendo trabalhado na área, sei que competencia não tem reconhecimento, então muitos se “acomodam” pq não faz diferença, ganha a mesma coisa sendo um mau profissional. Vi muitos se aproveitarem disso, e os bons vivem frustados.

Tiago disse:

@Rafael

Aí vale um certificado, uma prova, como a entrevista para entrar na empresa, ou a prova da OAB por exemplo. A maneira que a pessoa estuda tem que ser pessoal, livre.

@lucas_cmendes disse:

Creio que a regulamentação será boa sim, e pra quem já trabalha na área, como aconteceu com outras profissões, serão absorvidos, isso valerá para novatos. Recentemente a profissão de degustador de vinho foi regulamentada, ainda não se criou um piso para a categoria, mas vão criar, e quem já trabalhava com isso a mais de 6 meses se não me engano e tiver como provar, mesmo sem curso superior, entrará, acredito que isso irá acontecer com TI, como foi dito, um Analista de 15 anos, será também enquadrado mesmo sem formação na area, o que não haverá mais é um recém formado em adm exercendo a atividade de TI por exemplo, que vá estudar TI, menos profissionais de outras areas, maior demanda, maiores salarios e respeito com os profissionais já empregados.

Tiago disse:

@lucas_cmendes
E quem estudar por conta e quiser entrar, como fica? E se o cara quiser abrir uma start-up própria? A “vantagem” do piso na verdade só limita e prejudica a inovação. Ninguem pode depender de diploma.

Tiago disse:

Só quero saber quem vai pagar o prejuízo de quem for obrigado a tirar diploma daqui pra frente.

Wesley Baldan disse:

Eu era a favor da regulamentação, mas depois de ler, reler, ler novamente vi que a regulamentação não dá tantos benefícios. Aliás, não vejo benefício nenhum.
Em outros países não existe regulamentação disto e lá as coisas dão certo. Uma regulamentação da área não irá impedir que um sobrinho faça determinado site…. Como vai impedir este sobrinho de publicar um site que ele mesmo fez? Como vai impedir um sobrinho de vender seu app na AppStore? Como vc impede o sobrinho de consertar o PC do tio, do vizinho?

Se a empresa contrata funcionários medíocres é pq ela é medíocre, tem sistemas medíocres… Se uma empresa (cliente) contrata esta empresa medíocre a preço de banana, ela terá dor de cabeça no futuro…

A única coisa que a regulamentação vai fazer é: gastos a mais para os profissionais, novos cargos públicos, corrupção de fiscais etc….

No Brasil nada funciona, vc acha que uma regulamentação da TI vai funcionar?
Desafio alguém me dizer dois serviços que preste no Brasil…. 1 será Correios e o outro?

Lembrem-se -> Empresas medíocres contratam funcionários medíocres.

Tiago disse:

“Se a empresa contrata funcionários medíocres é pq ela é medíocre, tem sistemas medíocres… Se uma empresa (cliente) contrata esta empresa medíocre a preço de banana, ela terá dor de cabeça no futuro…”

Disse tudo! O ponto é que, quem é competente não vai ter beneficio nenhum, só prejuízo. É justo prejudicar esses pra satisfazer o resto?

No final vai prejudicar a todos, pois com o tempo vão sumir as vantagens, a credibilidade e os investimentos da área no nosso país. Todos perdem.

nunes disse:

Sou a favor por varios motivos :
1 – nos nao somos reconhecidos ,exemplo concurso publico na area de t.I qualquer pessoa que tenha curso superior pode fazer na maioria dos concursos.
2- nao temos piso salarial definido (vale lembrar que ate os taxitas ja sao regulamentados )
3 Hj qualquer pessoa pode se passar por um profissional de T.I ,sem falar que essas pessoas despreparadas acabam queimando nossos serviços,se houver quem fiscalize pelo o menos o numero de “intrusos na area de T.I” diminue.

Jac disse:

” e muitos Analistas bons de verdade serão também contratados com o mesmo cargo só para a empresa poder pagar menos!”

Uau! Ainda bem que hoje em dia nenhuma empresa faz isso! Ainda bem que todas as empresas registram seus funcionários adequadamente!

Mas enfim… Não tenho opinião formada sobre regulamentação, mas me revolta…

1- Que qualquer pessoa com ensino superior (biologos, farmaceuticos, médicos, matemáticos, pedagogos) possa fazer um concurso pra área de T.I. (vide concurso recente da Dataprev)

2- Gente que faz Ciencia da Computação e faz um cursinho de Java e vai trabalhar na área de T.I.

3- Gente que se acha muito foda para fazer uma faculdade.

Anderson disse:

Eu sou a favor da regulamentação de uma remuneração digna. Não quero muito só o suficiente pra mim poder me alimentar, me vestir, dormir embaixo de um teto (com paredes e janelas em volta de preferência), alimentar minha esposa e meus filhos. Acabando com o trabalho “semi-escravo” ou “trabalho escravo disfarçado” que temos no qual trabalhamos “quase” de graça.

Tiago disse:

A ACM é uma das mais respeitáveis organizações do mundo da tecnologia, uma referencia para toda a indústria. Há anos a organização estuda a possibilidade de aplicar licenciamento e regulamentação na área.

http://portal.acm.org/citation.cfm?doid=581571.581602

A regulamentação será um grande atraso na vida de todos.

Usuário disse:

O que é TI?

lklazu disse:

Até parece que não estamos falando do Brasil, qualquer um que conheça alguém com profissão regulamentada deve ter “causos” pra contar, eu tenho vários, são profissionais que no inicio da careira trabalharam com salários abaixo do minimo, que faziam várias horas acima do limite… é triste mas é a realidade. Regulamentar não vai mudar nada, vai ser mais dinheiro saindo do meu bolso pra lugar nenhum.

Rogério disse:

Sou a favor da regulamentação.

Se tirassem a regulamentação dos engenheiros civis, os pedreiros iriam poder falar que eram engenheiros sem formação nenhuma, e iam ganhar o mesmo salário que um engenheiro. Afinal tem pedreiros aí com 30++ anos de experiência em obras.

Nada contra quem não cursou uma faculdade, mas isso gera o famoso papo de patrão:
*Curriculum entregue*
“Humm, formado em ciencia da computação… Huum pós graduação em Web Engineering… Bem, seu salário vai ser 1500 reais :(, tenho vários funcionários que ___-> TAMBÉM SABEM FAZER SITES<-___ (sim, isso me deixa puto.), e NEM FIZERAM FACULDADE ( como se isso fosse um mérito) "

Devia ser como é no curso de Direito.
Se você passar na prova da OAB, vc é Advogado, senão, vc é um nada 😀

Devia ter uma prova OPTI (Ordem dos Profissionais de Tecnologia da Informação), onde qualquer pessoa possa fazê-la e confirmar seus conhecimentos na área.

Gabriel disse:

tá rendendo o assunto…
isso ae!

lenha na fogueira…

e meu voto é NÃO!!!
por alguns motivos já citados ae, entre outros =)

Sugestão para quem criou a enquente: peça mais informações na enquete, tipo se trabalha com isso, se é formado, idade, etc…
Pois com isso já daria para saber agrupar por tipo de pessoa!
Um simples SIM ou NÃO não diz muito 🙁

Mas a enquete foi boa 🙂

Wesley Baldan disse:

@Tiago(julho 11, 2011 at 18:10 ) Já vi muitos com canudos que fazem muitas besteiras e vi os sem canudos consertarem a merda que estes fizeram.
Hoje um cara diferenciado não consegue pisar dentro de uma faculdade pois o ensino no Brasil é um lixo.
Aqui onde trabalho tem um cara sem diploma que humilha a todos, inclusive a mim (com canudo) de tanto conhecimento que este possui.
@Anderson se vc acha que a regulamentação irá aumentar seu salário, então meu nobre, sinto-lhe informar que isto não acontecerá. Em vez de contratar vc como Analista de Sistemas, irão contratar vc como técnico e pagarão menos.
@Nunes os concursos solicitam que vc precisa ter uma faculdade ou uma pós em TI para estar apto a exercer o cargo.

@vanbarilli disse:

Esta regulamentação deveria ser analisada, como alguns comentaram “depende”…
Teriam prós e contras a esta regulamentação, acredito também que ela não faria com que os empregos dos profissionais de TI fossem assegurados, seriam apenas mais taxas a serem pagas… E talvez fizesse com que “podasse” o crescimento da área em alguns cargos, pois é muito complicado definir posições, atividades na nossa área.
Creio que o que deixe alguns revoltados seja a questão de que hoje em muitas empresas qualquer um pode atuar na área de TI, não sendo necessário um diploma, basta saber usar o computador, (algumas empresas são assim). Isso faz com que nós profissionais da área, que estudamos, nos preparamos, investimos em nossa capacitação fiquemos indignados, pois quando chegamos ao mercado de trabalho nos deparamos com este tipo de situação, e temos que concorrer com estas pessoas.
Então se tivéssemos algo que nos diferenciasse, além do diploma, desta outra “classe de profissionais”, a meu ver nos sentiríamos mais valorizados, como acontece com o pessoal da área de engenharia civil, por exemplo, que tem um n° no CREA. Mas é só uma opinião também, como disse, esta regulamentação deve ser muito bem analisada para que a classe não saia perdendo.

Thiago disse:

“Gente que faz Ciencia da Computação e faz um cursinho de Java e vai trabalhar na área de T.I.”
E é para trabalhar com o quê? Servindo café para o todo-poderoso formado em Sistemas de Informação na Uniesquina e que tem uma certificação PMBoK?
Vou fingir que nunca li esse lixo na minha vida.

Wesley Baldan disse tudo o que importa.

Cesar disse:

Vou deixar aqui minha opinião.

Em primeiro lugar, não existe “depende”. Ou se é a favor ou não é. É preciso ler a proposta e dizer “Sou a favor” ou “Não sou a favor”.

E eu li e digo: “Não sou a favor”.

Meus motivos:

1- O projeto diz que somente poderão exercer atividade de Analista de Sistemas os profissionais formados na área ou que tenham pelo menos 5 anos de experiência comprovada. A idéia é ótima, mas não funciona. Para os formados na área, não há o que se discutir, o problema fica por conta dos não formados. No meu caso, por exemplo. Sou formado em Engenharia Elétrica (o curso incluía matérias que ensinavam banco de dados, programação visual (Delphi), lógica de programação, arquitetura e outras). Ou seja, tenho bagagem teórica mais do que suficiente para exercer a atividade, mas seria impedido de exercer por causa da “formação”. E, sob o aspecto da experiência, trabalho com análise de sistemas há 6 anos, em 3 empresas diferentes, mas nunca registrado como Analista de Sistemas. Sempre fui registrado como Analista de Negócios. O que fazer nessa situação?

2- O projeto não propõe um piso salarial, como muitos têm argumentado. Acredito que isso seja função do sindicato e não de um conselho regulamentador.

3- Comparando com conselhos de outras áreas, eu pergunto: para quê servem? Vai dizer que ninguém nunca viu balconista de farmácia receitando remédio? Ou pedreiro levantando casa sem projeto de um engenheiro ou arquiteto? Eu acho que o único conselho de classe que funciona é a OAB. Mas eles fazem isso através de muita burocracia (já viram a quantidade de papel que se junta em um processo?). O resultado todos vêem: um sistema judiciário absurdamente lento.

Não consigo ver vantagem alguma na regulamentação do setor. Alguém disse que acha ruim que, em concursos públicos, aceita-se qualquer curso superior. Em primeiro lugar, não é bem assim: já vi muitos concursos públicos que exigia formação em Análise de Sistemas, Ciências da Computação ou áreas correlatas. Em segundo lugar, qual o problema? Se a pessoa tiver competência, de quê importa a formação dela? Na boa, se um candidato não diplomado na área se sai melhor na prova que um diplomado, é justo que o primeiro não possa ocupar o cargo simplesmente porque ele não fez aquela faculdade? Há alguns anos, eu fui fazer um curso de mestrado em Engenharia Mecânica. No início estava apreensivo se poderia fazer o curso mesmo tendo feito Engenharia Elétrica. Mas acabei descobrindo que eram poucos engenheiros mecânicos no curso. Haviam médicos, biólogos, dentistas, físicos, advogados, etc. Qual o problema? Se essas pessoas forem capazes de passar pelo curso, é justo que não possam obter o título de mestre só porque não fizeram a faculdade? Eu acho que não.

@vanbarilli disse:

Ninguém esta aqui querendo discutir a competência ou não de quem tem algum curso de qualificação na área de TI e sim se seria justo e viável a regulamentação dos profissionais da área, o fato de dizer que “depende” não quer dizer que não se tenha uma opinião formada sobre o assunto, e sim que antes de concordar ou não, deve-se analisar como funcionaria este projeto, os benefícios que ele traria ou não.
Há projetos que já estão tramitando por aí, mas creio que deveriam passar por novas análises, pois nossa área muda a cada dia então é natural que muitos não concordem com o que se fala neles.
Um projeto bem estruturado que vise a beneficiar os profissionais da área, (não menosprezando os que já atuam sem diploma, desde que estes estejam capacitados para o mesmo) e auxiliando os que possuem, é viável. Hoje o BOM profissional de TI esta destinado a estudar e se capacitar para o resto de sua vida, então, logo quem não estiver interessado e disposto a se capacitar para tanto, não conseguirá manter seu cargo, e isso não é uma regulamentação que vai fazer com que alguém fique desempregado ou não e sim o mercado de trabalho, que esta cada vez mais exigente.

GABRIEL DINIZ disse:

Acho que a questão não poderia ser respondia apenas com “Sou a favor” ou “Sou contra”
As vantagens que a regulamentação traria são grandes, mas talvez isso possa banalizar a profissão.
Não quero me tornar apenas um assinador de projetos, pois tenho curso superior e só quem tem pode assinar(como acontece com engenheiros).
Quero ver meu nome num projeto pelo motivo de ter sido competente o suficiente para estar à frente dele. E saber que realmente fui eu quem estive acompanhei o processo, e nao apenas uma fachada pra cumprir legislação.

Muitos dizem que a não regulamentação tira o espaço do profissional qualificado e coloca o menos qualificado(mais barato) no lugar dele.
Mas pode ter certeza que se voce é competente, independente se é qualificado ou não, terá seu lugar garantido no mercado de trabalho.

Acho que essa preocupação é importante, mas o que importa mesmo não é seu diploma, e sim sua competencia em realizar uma tarefa que te foi atribuida.

Fernando Brombatti disse:

O problema não é a regulamentação da profissão em si. O problema é a forma como estão fazendo a regulamentação acontecer. Em profissões tão dinâmicas como as da área de TI, dizer que apenas 3 nomenclaturas de cursos poderão ser aceitas é nada além de uma picaretagem absurda. Se utilizarem os cursos regulamentados pelo MEC, sou totalmente a favor, do contrário, trata-se de uma falcatrua sem tamanho.

Rodolpho disse:

Para mim, é só mais uma forma de nos surrupiar. Fica aqui 3 perguntas que para mim as respostas são negativas:

1) O que de fato nos trará de benefício?
2) Realmente excluirá o mal profissional do mercado?
3) Os salários serão realmente valorizados?

Meu maior exemplo é a OAB. Cansamos de ver advogados irem contra o código de ética estabelecido pela Ordem e continuarem tranquilamente efetivados no quadro social. É claro, menos um advogado, menos uma contribuição…

Concordo com o Rodolpho!
Criar mais um sindicato ou sei lá o que? Não obrigado!

Veja o exemplo do jornalismo, hoje não é mais obrigatório o diploma, mas eu não conheço ninguém sem diploma como editor em um jornal!
O mesmo vale pra informatica, alguém tem um conhecido que trabalhe no google e que não tenha curso superior?

O bom (competente) profissional tem seu lugar garantido no mercado, quem tem medo de perder “vaga” é cara encostado e desatualizado, é o cara que concerteva monitores CRT e ficou brabo quando surgiram os LCD!

@teste disse:

Por que não dá pra ver todos os 55 comentários?

Rafael Soares disse:

Olha, em breve análise ao projeto de lei que cria um conselho para àrea digital, foi perceptível a omissão do PL em recepcionar mais cursus para abranger o trabalho destes profissionais.
Agoro com minha humilde experiência, vejo que um conselho profissional trará inúmeros benefícios para a categoria, claro que o projeto carece de um loby junto ao congresso para ampliar os cursos abrangidos.
Quanto ao colega que falou da OAB, os processos para exclusão de algum filiado, carece de uma legalidade em que deve ser garantido o contraditório e a ampla defesa, assim existem prazos recursais que muita das vezes, acaba por atrasar o processo de expulsão ou suspensão de algum filiado.
No mais a criação de um conselho traria benefícios no que tange a realização dos serviços e na melhor valorização do profissional do TI, como tabela de preço mínimo, como possui a OAB e os CRM’s.

Rafael Boschini disse:

Complicada essa questão, mas sinto que esse projeto tb é para arrecadar muito $$ em impostos fora o sindicato, ja existe o sindpd que é inutil.

Eu não tenho faculdade, ganho pela minha experiencia e cv, se passar esse proj e eu nao puder ser contratado por uma empresa serei por outra, acho que o pj sem vai existir e a demanda do mercado sempre aumentar.

Despejando dinheiro no meu bolso, não me importo se vai regularizar ou não.

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